CONUS:
O conus é um molusco que habita o interior de
uma concha espiralada, cônica e assimétrica medindo de 2 a 5 cm e coloração não
padronizada e é encontrado em todo o litoral brasileiro, este animal possui um
pequeno tubo como um “sifão” que ele usa para prover a água rastreando assim
suas presas. Possui também uma pequena tromba com um dente radicular ou dardo
de 1,5mm que é usada para imobilizar pequenos peixes. Momentos antes de
disparar o dardo o mesmo é preenchido por substância peçonhenta que tem efeito
considerável no ser humano.
De acordo com a
espécie a picada pode produzir desde um efeito simples como prurido local ou
parestesia (Parestesias são sensações cutâneas subjetivas (ex., frio, calor,
formigamento, pressão, etc... que são vivenciadas espontaneamente na ausência
de estimulação.) evoluindo para a ataxia (Ataxia reflete uma condição de falta
de coordenação dos movimentos podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de
uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas
do cérebro e cerebelo.), tremores, dispinéia (Dispnéia ou falta de ar é um
sintoma no qual a pessoa tem desconforto para respirar, normalmente com a
sensação de respiração incompleta.) e disturbios sensoriais na motricidade e
sensibilidade. Na maioria das vezes a picada é extremamente dolorosa, mais se o
caso ocorrer nos oceanos Indico ou pacífico pode ser letal por existir espécies
de peçonha que levam a complicações fatais ao ser humano.
A indicação de
tratamento mais usual é similar ao tratamento inicial de mordeduras de cobras
peçonhentas, que vem a ser, colocar a vítima em repouso para evitar que a
peçonha se espalhe, colocar bandagem sobre o ferimento causando uma leve
pressão e diferindo somente ao ministrar compressas de agua quente, por volta
de 50º celsius para diminuir a dor e é uma medida de suporte para evitar
complicações cardiorespiratória e cardiovasculares, e o estado de choque nos
casos mais graves e levar o paciente o mais rápido a uma unidade médica.
RAIA
BICUDA OU RAIA MANTEIGA (Dasyatis americana) :
Características das arraias corpo cartilaginoso
como seus primos os tubarões, tem corpo discóide. Seus hábitos podem ser
bentônicos passando maior parte do tempo enterrada no fundo arenoso ou
pelágico, em constante deslocamento natatório, e esconde de um a cinco ferrões
ósseos em sua cauda, dependendo da espécie, geralmente usados em um ato de
reflexo sempre para defesa Seu veneno, segundo relatos, pode até matar um homem
ou levar a dores fortíssimas. A cauda de determinadas espécies que pode
alcançar comprimento duas vezes maior que o corpo. A carne das arraias é na
maioria das vezes pouco apreciadas para consumo humano.
A melhor forma de
prevenção é evitar manuseá-las e andar arrastando o pé no fundo arenoso para
afugentá-las e evitar pisar sobre as mesmas, mais no caso de acidentes com
estes animais é aconselhado banhar a área com água quente por volta de 50º
Celsius e atendimento médico urgente devido à dor causada por estes animais.
Outras raias peçonhentas
cujos procedimentos são similares entre elas.
- Raia pintada ou
raia chita (Aetobatus narinari)
- Raias prego
(Dasyatis sp.)
- Raia sapo
(Myliobatis goodei)
- Raia ticonha ou
raia boi (Rhinoptera sp.)
- Raia lixa
(Dasyatis guttata)
OURIÇO DO MAR:
Quem pratica pesca em tocas nos costões
pedregosos conhece bem este habitante do mar, mais talvez desconheça o fato
dele representar perigo a mergulhadores e banhistas.
E para quem não
conhece este animalzinho, ele possui de 6 a 12 cm, corpo coberto por espinhos,
os da parte inferior efetuam o trabalho de pseudo pernas e na captura de
alimento, os demais na defesa do ouriço.
Os espinhos são
formado de um tipo de cone afiado e oco, muito quebradiço e recoberto de um
muco urticante. A lesão neste caso ocorre por esbarrar ou pisar no animal e é
bastante parecido com uma farpa o diferencial é que a farpa é quebradiça e o
muco urticante pode causar inflamação local, inchaço, dor e febre.
Se a penetração for
pequena o tratamento indicado é a remoção cuidadosa dos espinhos
Que pode soltar um
pigmento escuro dando a impressão de estar roxo o local, não suturar devido à
possibilidade de infecção posterior que caso ocorra deve ser tratada com
compressas de água quente superior a 50º Celsius pelo fato da substancia
urticante ser de composição protéica e para diminuição da dor e tratamento
antibióticos segundo orientação médica e medicações de controle de reações
alérgicas. Já os inferiores em algumas espécies podem possuir em
cada ponta três mandíbulas inoculadoras de peçonha, e a prevenção é o mais
indicado, bastando não manuseá-lo mais se isso for realmente necessário que a
área de toque não esteja desnuda.
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