segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Formigas peçonhentas

Também existem formigas bastante venenosas, cujo veneno pode provocar diversas reações muito além da dor, como a morte, em alguns casos alérgicos. Abaixo, nossa lista com algumas das formigas mais venenosas do mundo:
Paraponera: As florestas tropicais da Nicarágua e do Paraguai estão infestadas da Paraponera e seu enorme ferrão. Sua picada, extremamente dolorosa, é considerada a mais doída dentre todos os insetos do mundo.

Myrmecia Pilosula: A myrmecia Pilosula contém um dos venenos mais potentes do mundo dos insetos, chegando a causar choque anafilático em pessoas alérgicas. Vivem principalmente na Austrália e na Tasmânia, lugar onde são registradas mais mortes por conta do seu veneno do que de cobras ou tubarões.

Maricopa Pogonomyrmex: As Maricopa Pogonomyrex são as mais venenosas entre todos os insetos. Seu veneno tem a potência equivalente ao de doze abelhas, sendo que, em pessoas alérgicas, pode provocar até mesmo a morte.

Pogonomyrmex Barbatus: De agressividade extrema, a Pogonomyrmex Barbatus tem uma das mordidas mais dolorosas do mundo e vive principalmente no estado americano do Texas. Seu veneno pode causar sérias reações em quem é alérgico.

Formiga de Fogo:  A principal característica da picada de uma Formiga de Fogo é uma forte sensação de queimação. São facilmente encontradas em áreas como margens de rios e lagoas.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Animais Marinhos Peçonhentos

CONUS: 

O conus é um molusco que habita o interior de uma concha espiralada, cônica e assimétrica medindo de 2 a 5 cm e coloração não padronizada e é encontrado em todo o litoral brasileiro, este animal possui um pequeno tubo como um “sifão” que ele usa para prover a água rastreando assim suas presas. Possui também uma pequena tromba com um dente radicular ou dardo de 1,5mm que é usada para imobilizar pequenos peixes. Momentos antes de disparar o dardo o mesmo é preenchido por substância peçonhenta que tem efeito considerável no ser humano. 
De acordo com a espécie a picada pode produzir desde um efeito simples como prurido local ou parestesia (Parestesias são sensações cutâneas subjetivas (ex., frio, calor, formigamento, pressão, etc... que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação.) evoluindo para a ataxia (Ataxia reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo.), tremores, dispinéia (Dispnéia ou falta de ar é um sintoma no qual a pessoa tem desconforto para respirar, normalmente com a sensação de respiração incompleta.) e disturbios sensoriais na motricidade e sensibilidade. Na maioria das vezes a picada é extremamente dolorosa, mais se o caso ocorrer nos oceanos Indico ou pacífico pode ser letal por existir espécies de peçonha que levam a complicações fatais ao ser humano. 
A indicação de tratamento mais usual é similar ao tratamento inicial de mordeduras de cobras peçonhentas, que vem a ser, colocar a vítima em repouso para evitar que a peçonha se espalhe, colocar bandagem sobre o ferimento causando uma leve pressão e diferindo somente ao ministrar compressas de agua quente, por volta de 50º celsius para diminuir a dor e é uma medida de suporte para evitar complicações cardiorespiratória e cardiovasculares, e o estado de choque nos casos mais graves e levar o paciente o mais rápido a uma unidade médica.



RAIA BICUDA OU RAIA MANTEIGA (Dasyatis americana) :

Características das arraias corpo cartilaginoso como seus primos os tubarões, tem corpo discóide. Seus hábitos podem ser bentônicos passando maior parte do tempo enterrada no fundo arenoso ou pelágico, em constante deslocamento natatório, e esconde de um a cinco ferrões ósseos em sua cauda, dependendo da espécie, geralmente usados em um ato de reflexo sempre para defesa Seu veneno, segundo relatos, pode até matar um homem ou levar a dores fortíssimas. A cauda de determinadas espécies que pode alcançar comprimento duas vezes maior que o corpo. A carne das arraias é na maioria das vezes pouco apreciadas para consumo humano. 
A melhor forma de prevenção é evitar manuseá-las e andar arrastando o pé no fundo arenoso para afugentá-las e evitar pisar sobre as mesmas, mais no caso de acidentes com estes animais é aconselhado banhar a área com água quente por volta de 50º Celsius e atendimento médico urgente devido à dor causada por estes animais. 
Outras raias peçonhentas cujos procedimentos são similares entre elas. 
- Raia pintada ou raia chita (Aetobatus narinari) 
- Raias prego (Dasyatis sp.) 
- Raia sapo (Myliobatis goodei) 
- Raia ticonha ou raia boi (Rhinoptera sp.) 
- Raia lixa (Dasyatis guttata)






 OURIÇO DO MAR: 

Quem pratica pesca em tocas nos costões pedregosos conhece bem este habitante do mar, mais talvez desconheça o fato dele representar perigo a mergulhadores e banhistas. 
E para quem não conhece este animalzinho, ele possui de 6 a 12 cm, corpo coberto por espinhos, os da parte inferior efetuam o trabalho de pseudo pernas e na captura de alimento, os demais na defesa do ouriço. 
Os espinhos são formado de um tipo de cone afiado e oco, muito quebradiço e recoberto de um muco urticante. A lesão neste caso ocorre por esbarrar ou pisar no animal e é bastante parecido com uma farpa o diferencial é que a farpa é quebradiça e o muco urticante pode causar inflamação local, inchaço, dor e febre. 
Se a penetração for pequena o tratamento indicado é a remoção cuidadosa dos espinhos 
Que pode soltar um pigmento escuro dando a impressão de estar roxo o local, não suturar devido à possibilidade de infecção posterior que caso ocorra deve ser tratada com compressas de água quente superior a 50º Celsius pelo fato da substancia urticante ser de composição protéica e para diminuição da dor e tratamento antibióticos segundo orientação médica e medicações de controle de reações alérgicas.  Já os inferiores em algumas espécies podem possuir em cada ponta três mandíbulas inoculadoras de peçonha, e a prevenção é o mais indicado, bastando não manuseá-lo mais se isso for realmente necessário que a área de toque não esteja desnuda.

sábado, 26 de julho de 2014

Lacraia peçonhenta

As lacraias, também conhecidas como "centopéias", são animais caçadores noturnos muito rápidos e têm o corpo adaptado para penetrar em frestas, onde se escondem durante o dia. Podem medir até 23cm e se alimentam de insetos, lagartixas, camundongos e até filhotes de pássaros.


Têm o corpo formado por 21 segmentos, cada um com um par de patas pontiagudas. Em sua cabeça situam-se duas antenas e olhos. Embaixo dela ficam os ferrões venenosos que funcionam como pinças. O último par de patas não serve para locomoção, e sim como órgão sensorial e de captura de alimentos. Quando esse órgão pressente ou toca em uma presa, a segura com força e todo corpo da lacraia se dobra para trás. Aí, então, ela injeta o veneno que paralisará ou matará a presa, que depois será ingerida aos pedaços.

O veneno das lacraias é muito pouco tóxico para o homem. Embora existam muitas lendas a respeito desse animal, não há, no Brasil, relatos comprovados de morte nem de envenenamentos graves em acidentes com lacraias. 
Os sintomas são: dor forte e inchaço (edema) no local da picada. Em acidentes com lacraias grandes também podem ocorrer febre, calafrios, tremores e suores, além de uma pequena ferida.

As lacraias gostam muito de umidade. Os acidentes podem ser evitados com as seguintes precauções:
- Limpe os ralos semanalmente com creolina e água quente, e mantê-los fechados quando não em uso;
- Limpe e mantenha fechadas as caixas de gordura e os esgotos;
- Limpe os jardins, apare a grama e afaste as plantas ornamentais e trepadeiras das casas. Além disso, pode-as para que os galhos não toquem o chão;
- Não use porões, garagens e quintais como depósito para objetos fora de uso que possam servir de esconderijo para as lacraias;
- Cuide dos muros e calçamentos para que não apresentem frestas onde a umidade se acumule e os animais possam se esconder.

Em caso de acidente: não beba álcool. Mantenha o local da picada o mais limpo possível. Embora o veneno das lacraias não seja muito perigoso para o ser humano, é bom procurar orientação médica.

Abelhas e Vespas Peçonhentas

As vespas são consideradas animais peçonhentos por possuir, como as abelhas, um ferrão na região posterior do corpo que serve para inocular veneno.
(Vespula sp)

Sua picada pode causar reações alérgicas, cuja gravidade depende da sensibilidade do indivíduo, local e número de picadas, sendo aconselhável procurar atendimento médico.



abelha é considerada um animal peçonhento por possuir um ferrão na região posterior do corpo que serve para inocular veneno.
(Apis mellifera)


Sua picada pode causar reações alérgicas, cuja gravidade depende da sensibilidade do indivíduo, local e número de picadas, sendo aconselhável procurar atendimento médico em caso de acidente.


            Os acidentes são bastante comuns e, em geral, tem curso benigno. Entretanto, podem, eventualmente, desencadear complicações graves. Os acidentes apresentam manifestações clinicas distintas, dependendo da sensibilidade do indivíduo ao veneno e do número picadas. O acidente mais frequente é aquele no qual um indivíduo não-sensibilizado ao veneno é acometido por poucas picadas. Outra forma de apresentação clinica é aquela na qual o indivíduo previamente sensibilizado a um ou mais componentes do veneno, manifesta reação e hipersensibilidade imediata, é ocorrência grave pode ser desencadeada por apenas uma picada; exige a intervenção imediata do medico. A  terceira forma de apresentação deste tipo de acidente é a de múltiplas picadas. Geralmente  ocorre com abelhas do gênero Apis, quando o doente é  atacado por um enxame. Nesse caso, ocorre inoculação e grande quantidade de veneno, devido ás múltiplas picadas, centenas ou milhares.



Medidas preventivas

Na realidade não se pode prever a chegada de um enxame e/ou estabelecimento de uma colmeia ou 
vespeiro num local. Porém, existem algumas orientações importantes a fim de evitar acidentes.
Em caso de enxame viajante, vespeiro ou colmeia instalada:
·         Não jogar nenhum produto sobre o enxame, vespeiro ou colmeia, como álcool, querosene, água ou inseticida, porque neste caso elas podem se sentir ameaçadas e picar;
·         Retirar do local ou das proximidades pessoas apavoradas, alérgicas à picada de abelhas e/ou vespas, crianças e animais;
·         Não bater, ou tocar ou fazer movimentos bruscos e ruidosos próximos à colmeia e vespeiro;
·         Entrar em contato com o telefone 156, para relatar ou denunciar o problema, assim que for detectado, para o órgão competente Covisa-CCZ encaminhar uma equipe técnica para avaliação e adoção das medidas adequadas para solucionar a questão.
·         Em caso de reincidência de instalação do vespeiro ou colmeia no mesmo lugar, deve-se tomar providencias no sentido de eliminar esse abrigo, com, por exemplo, vedar frestas ou buracos por onde elas adentraram, remover materiais inservíveis (caixotes, móveis, pneus, etc), renovar a pintura ou verniz, entre outros.

Sinais e sintomas

- Reação inflamatória local, com pápulas eritematosas, dor e calor;
- Edema de glote e broncos pasmo acompanhado de choque anafilático;
- Dor generalizada, prurido intenso e agitação, podendo posteriormente, evoluir para estado torporoso.

Tratamento

- A utilização combinadas de anti-histamínicos, corticosteróide e meperidinacontribui para controlar a dor, o prurido e a agitação. A utilização de anti-histamínicos, corticosteróide e adrenalina, assim como a traqueostomia e/ou a intubação endotraquea, seguida de ventilação artificial, contribui para controlar  a insuficiência respiratória. O tratamento de poucas picadas em indivíduos não-sensibilizados deve ser á base de anti-histamínicos sistêmicos e corticosteróides tópicos.alem disso deve-se adicionar corticóides tópicos isoladamente ou associado ao mentol a 0,5%.    

Vídeo: Primeiros socorros em caso de picada por um animal peçonhento

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Acidentes Com Escorpiões

Acidentes escorpiônicos ou escorpionismo é o quadro de envenenamento provocado pela introdução de veneno através de aparelho inoculador (ferrão) de escorpiões.
De importância medica no Brasil são os representantes do gênero Tityus, com varias espécies descritas:
T. serrulatus (escorpião amarelo): Com ampla distribuição desde a Bahia ate o Paraná e região central do país, representa a espécie de maior preocupação em função do maior potencial de gravidade do envenenamento e pela expansão em sua distribuição geográfica no pais, facilitada por sua reprodução partenogenética (só existem fêmeas) e fácil adaptação ao meio urbano.





T. bahiensis (escorpião-marrom): Encontrado em todo o pais, com exceção da região Norte.






T. stigmurusespécie mais comum no Nordeste.


 T. paraensis (escorpião-preto) e T. metuendus: encontrados na Amazônia. De acordo com a distribuição das espécies de escorpiões encontrados no país, pode haver variação regional nas manifestações clínicas. 


Porém, de modo geral, o envenenamento escorpiônico determina alterações locais e sistêmicas, decorrentes da estimulação de terminações nervosas sensitivas, motoras e do sistema nervoso autônomo. A grande maioria dos acidentes é leve e o quadro local tem inicio precoce e duração limitada, no qual adultos apresentam dor imediata, eritema e edema leves, piloereção e sudorese localizadas, cujo tratamento é sintomático. Mioclonias e fasciculaçoes são descritas em alguns acidentes por T. paraensis
Já crianças abaixo de 10 anos apresentam maior risco de alterações sistêmicas nas picadas por T. serrulatus, que podem levar a casos graves e requerem soroterapia especifica em tempo adequado.
O quadro inicia-se com dor local imediata, eritema e sudorese ao redor da picada. Em crianças, nas primeiras 2-3 horas, podem surgir sudorese, agitação psicomotora, tremores, náuseas, vômitos, sialorreia, hipertensão ou hipotensão arterial, arritmia cardíaca, edema pulmonar agudo e choque. Os soros estão disponíveis em unidades de saúde de referencia em todos os municípios. O tratamento da dor é sintomático, com analgésicos ou infiltração anestésica. Os acidentes leves que apresentam somente dor local não requerem soroterapia. No entanto, nos casos moderados e graves deve ser administrada o mais precocemente possível com o soro antiescorpiônico ou antiaracnídico.
Os escorpiões são animais carnívoros e alimentam-se de grilos e baratas. Tem hábitos noturnos e muitas espécies vivem em áreas urbanas, onde encontram abrigo dentro ou próximo das casas, onde encontram farta alimentação. Podem sobreviver vários meses sem água ou alimento, o que torna seu controle químico com inseticidas praticamente inexequível.

Prevenção de Acidentes Aracnídeos (escorpiões e aranhas)
  •  Examinar roupas (inclusive as de cama), calçados, toalhas de banho e de rosto, panos de chão e tapetes, antes do usar;
  •  Usar luvas de raspa de couro ou similar e calçados fechados durante o manuseio de materiais de construção, transporte de lenha, madeira e pedras em geral;
  •  Manter berços e camas afastados, no mínimo 10 cm, das paredes e evitar que mosquiteiros e roupas de cama esbarrem no chão;
  •  Tomar cuidado especial ao encostar-se a locais escuros, úmidos e com presença de baratas. 

Primeiros Socorros:
  •  Limpar o local com água e sabão;
  •  Procurar orientação medica imediata e mais próxima do local da ocorrência do acidente;
  •  Se for possível, capturar o animal e levá-lo ao serviço de saúde pois a identificação dos escorpiões ou aranhas causadores do acidente pode auxiliar o diagnostico. 





domingo, 20 de julho de 2014

Acidentes com aranhas

Acidentes causados por aranhas são comuns, porém a maioria não apresenta repercussão clínica. Os gêneros de importância em saúde publica no Brasil são:
Loxosceles (aranha-marrom):

Não é agressiva, pica geralmente quando comprimida contra o corpo. Tem um centímetro de corpo e até três de comprimento total. Possui hábitos noturnos, constrói teia irregular como “algodão esfiapado”. Esconde-se em telhas, tijolos, madeiras, atrás ou embaixo de moveis, quadros, rodapés, caixas ou objetos armazenados em depósitos, garagens, porões, e outros ambientes com pouca iluminação e movimentação. A lesão cutânea do loxoscelismo surge horas após a picada com eritema e edema, evoluindo com dor, equimose, palidez (“placa marmórea”) e necrose. Pode haver, mais raramente, hemólise intravascular e insuficiência renal aguda. O tratamento é fito com soro antiloxoscelico ou antiaracnídico.
Phoneutria (aranha armadeira ou macaca):

Bastante agressiva, assume posição de defesa saltando até 40 cm de distancia. O corpo pode atingir 4 cm e 15 cm de envergadura. É caçadora, com atividade noturna. Abriga-se sob troncos, palmeiras, bromélias, e entre folhas de bananeira. Pode se alojar em sapatos, atrás de moveis, cortinas, sob vasos, entulhos, material de construção, etc. No foneutrismo as alterações locais predominam com dor imediata, edema discreto, parestesia e sudorese, cujo tratamento é sintomático. O quadro sistêmico é raro, presente em crianças menores de 7 anos, com instabilidade hemodinâmica, edema pulmonar agudo e choque; nesses casos é indicado o soro antiaracnídico.
Latrodectus (viúva-negra):

Não é agressiva. A fêmea pode chegar a 3 cm e o macho a 2 a 3 mm. Tem atividade noturna e habito gregário, faz teia irregular em arbustos, gramíneas, cascas de côco, canaletas de chuva, sob pedras. É encontrada próxima ou dentro das casas, em ambientes sombreados, como frestas, sob cadeiras e mesas de jardins. No latrodecismo, há dor local imediata progressiva, sudorese, hipertensão arterial, taquicardia, contraturas musculares, bradicardia e choque. Não há soro disponível.

Acidentes causados por outras aranhas podem ser comuns, porem sem relevância. No ambiente domestico, é comum encontrar aranhas que fazem teias geométricas e que não representam risco à saúde.
São as aranhas-de-jardim (Lycosa sp) e as caranguejeiras:

 A elas são atribuídas erroneamente lesões dermatológicas de naturezas diversas, como infecção cutânea, reação alérgica etc.
Nem todos os casos de araneismo requerem soroterapia. No entanto, quando indicada deve ser administrada o mais precocemente possível. Os soros estão disponíveis em unidades de saúde de referencia em todos os municípios.
Apesar das aranhas serem encontradas no peri e intradomicílio, o controle com inseticidas não é recomendado pois à irritação causada pelo produto químico pode desalojar os animais de seus abrigos, aumentando o risco de acidente.
Apesar dos três gêneros de aranhas serem encontradas em todo o território, o loxoscelismo predomina na região sul, particularmente no Paraná; já o latrodecismo é mais comum no litoral nordestino, e o foneutrismo é mais notificado em São Paulo e no Sul.

A sazonalidade no loxoscelismo determina uma maior freqüência de casos entre novembro e março, enquanto no foneutrismo entre abril e junho. Os acidentes acometem tanto homens como mulheres, sendo mais comum em adultos jovens.



Referências: Assustadores e Venenosos Disponível em: <http://www.fiocruz.br/sinitox_novo/media/animais_peconhento_1.pdf>